quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

A democracia e a CPMF

Caros Amigos,
Com a derrota do Governo, que viu rejeitada a aprovação da vigência da CPMF até 2011, o Senado deu uma demonstração de que, quando as forças da democracia agem livremente, prevalece o interesse social. Não que o Senado seja uma Casa de homens e mulheres essencialmente bons - a história tem comprovado o contrário - mas, de alguma maneira, anunciou-se como uma instituição que pode acertar.

Quando do transcurso da votação, percebeu-se claramente o processo democrático em andamento. As argumentações e contra-argumentações, as atitudes do Governo, cujos representantes parlamentares tentavam cooptar votos em favor da CPMF, até chegar-se ao ponto de o presidente Lula enviar uma carta-compromisso, garantindo que cem por cento dos recursos seriam aplicados em saúde, destinação inicial da CPMF.

Agora, virão os debates a respeito da reforma tributária. O País segue em frente. E, ao final das contas, todos verão que, mesmo sem a CPMF, haverá dinheiro para manter-se em funcionamento a máquina do Estado.
Emanoel Barreto

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