Caros Amigos,
Nas coisas de jornal, as velhas novidades de sempre: um senador e um agora ex-ministro envolvidos formalmente no escândalo do mensalão; a Selação cambaleando, o Governo obcecado freudianamente pela CPMF; os criminosos - abusados que só eles -, acuando os cidadãos com eficácia magistral. Ou seja: o velho mundo, no Brasil de sempre, reprisando seu estoque de acontecimentos, erros, mentiras, pecados e vícios.
Falando da CPMF: foi criada quando o ministro da Saúde era o cardiologista Adib Jatene; criada a pedido dele, com o propósito de ampliar a massa de recursos voltada para melhorar o desempenho do atendimento ao, digamos assim, povo brasileiro. E o que acontceu? Nada. Ou melhor: aconteceu o pior - os problemas se agravaram e o dinheiro, que seria para a Saúde, não se sabe bem aonde está sendo empregado.
A CPMF, na verdade, tornou-se um imposto de recolhimento diário, jorrando aos cofres do Governo e retirando a você, a todos nós, minuto a minuto, um ágil pagamento tributário, agindo simultaneamente em todas as contas, até mesmo aquela, do mais modesto correntista.
É uma cobrança perversa. Disso, não há dúvida. Ao que parece, ao que dizem as coisas de jornal, o Governo estaria temeroso quanto à manutenção do tributo, frente às manobras da oposição, que, diz, quer derrubar essa cobrança.
Falando em cobrança, certa vez um amigo, em tom de blague, disse-me que cobrança é um amontoado de cobras, um coletivo. Interessante obsrevação, não? Bem criativa... Agora, esperamos para ver o que acontecerá no serpentário do Congresso. Se a CPMF cair, aí sim, estaremos livres da cobrança...
Emanoel Barreto
Nenhum comentário:
Postar um comentário