terça-feira, 9 de outubro de 2007

Quarenta anos da morte do Che

Caros Amigos,
As coisas de jornal estão falando dos quarenta anos da morte do Che. Hoje, ele é uma foto em muitas paredes, ou um retrato impresso em camisetas de jovens que não sabem exatamente quem ele foi e o que pretendia. Mas olham aquele olhar que Alberto Korda captou magnificamente e se encantam com aquele enigma. Depois vão às baladas.

O tempo das revoluções talvez já tenha passado. E as revoluções se transformaram em registros históricos. Ninguém mais, em sã consciência, acredita que a classe operária vai chegar ao paraíso. Os shopping centers garantem isso. As TVs de plasma são mais atrativas que as revoluções.

Somos uma humanidade que teme o aquecimento global, o tráfico de armas e drogas e as ações furiosas de Osama bin Laden.

Não há mais tempo para preparar, ou buscar, ou pensar num futuro de igualdade. Não temos mais tempo para pensar na Revolução. E o Che, como Itabira, é só um retrato na parede. Mas como dói.
Emanoel Barreto

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