terça-feira, 8 de maio de 2007

Não precisava ser assim

Às vezes me pego a pensar sobre a condição humana, nossa queda, desvãos e equívocos. Especialmente quando vejo casos como o do ex-jogador Maradona, homem rico, talentoso em sua área de atividade, amado pelos argentinos e... devastado pelo vício em drogas.

Personalidade midiática, carismático, atrai sobre si as atenções mundiais, que se reúnem num misto de perplexidade, compaixão e ansiedade provocada pelos jornais, quanto ao desfecho de cada tragédia publicada.

Os jornais informam que, ontem, ele declarou: "Estou vivo e quero viver", a propósito de um boato que o dava como morto. E prometia buscar os responsáveis pelo surgimento da informação. Jamais encontrará. Boatos são uma manifestaão comunicacional de autoria coletiva, surgem em meio a troca de informações desencontradas e tornam-se como que algo de domínio público.

E, a reboque de seus dramas íntimos, com o vício farejando seus próximos passos, o ex-craque segue, não tenha dúvida, descendo rumo ao fim; num declínio triste, que, para ele, não precisava ser assim.

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