Viva o sol elétrico do computador
Salvo grave engano
de minha parte até agora nenhum portal fez uma revelação importante a respeito
o incidente no Mercatto: qual o nome do garçom? Mas, para as finalidades deste
texto, isso não importa. O que vale mesmo é o fato de que o clamoroso incidente
serviu para comprovar que a sociedade, se é vigiada dia a noite por câmeras e computadores pode
igualmente valer-se dessa panoptia para se defender.
![]() |
http://www.idownloadblog.com/2013/03/01/sales-of-ipad-mini-tops-ipad |
Ou seja: se as redes
sociais têm a possibilidade de alienar, disseminar uma estranha e quase
mesmerizada forma de solidão compartilhada nas telinhas azuladas de máquinas
que quase maquinam, essas mesmas redes sociais estão contribuindo para o
surgimento de uma nova forma de sociedade civil, de reunião instantânea e
resposta mobilizadora. E isso faz valer o grito indignado e revoltado, urgente e de última hora.
Se a ação do
magistrado ao humilhar um trabalhador
humilde é paradigmática de um certo tipo de mentalidade que começa a claudicar, saudemos esse sol computadorizado
que começa a brilhar. O sol que ajudou a denunciar esse ato.
Aclamemos esse sol
artificial. Que podemos chamar a qualquer momento para expulsar a escuridão e o
obscurantismo, rebater a violência e o hegemonismo. Bradar “Não!”, quando o império
quer ouvir sempre o sim.
Saudações ao
admirável mundo novo − apesar de todos os defeitos, Ave!
Nenhum comentário:
Postar um comentário