sexta-feira, 3 de julho de 2009

Não há remorso
Emanoel Barreto

Não, não, não há remorso.
No vilão, no cínico, no trapaceiro.
Ele está sempre por perto, rondando os locais de oportunidade.
Audacioso e nato conspirador, atira-se sempre a maquinar intentos, levar vantagem, descobrir vítimas, fraudar a vida e viver às custas.
Não, não, não há remorso. O ladravaz terá sempre em sua mira aquele que se presta a ser roubado.


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