domingo, 8 de abril de 2007

O salário da brutalidade

Continua a marcha da insanidade. O aquecimento global é uma realidade, as previsões indicam que em 20 anos o planeta já estará vivendo uma situação dramática, mas nada indica que os governantes estejam dispostos a tomar qualquer atitude para, pelo menos, retardar ou miniminar a catástrofe.

Uma das mais terríveis conseqüências será a savanização da amazônia, com a floresta tropical úmida transformada em um largo espaço de vegetação pobre e rasteira. As mudanças climáticas serão devastadoras, pois a floresta funcionada como elemento de equilíbrio climático da Terra.

A cultura ocidantal, em função dos rumos históricos que tomou, colocado o certo conceito de progresso como elemento a ser permanentemente observado, não importanto os custos sociais e ambientais rsultantes, dá bem uma idéia de que tipo de mentalidade presidiu e preside as intenções supostamente desenvolvimentistas da elite sócio-econômica mundial.

Os desníveis sócio-econômicos, por sua vez, permitiram a premitem a formação de multidões de pobres e miseráveis que, em função de suas condições de existência e ignorância, tambêm vêm no meio ambiente apenas uma fonte predatória de retirada da sobrevivência e depósito de lixo.

Assim, lixo e luxo, cobiça e miséria, trabalham numa espécie de parceria do absurdo para a destruição ambiental, das espécies animais e vegetais e do próprio homem. O perigo ronda a nossa existência, cavamos nosso próprio abismo e agora ele diz que está pronto e vai, sim, cobrar o preço de sua existência. O salário da nossa brutalidade será, não tenha dúvida, a nossa morte.

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