quarta-feira, 25 de abril de 2007

A defesa da vida, a beleza humana

O texto ao mesmo tempo elegante e poderoso de Mauro Santayana, no Jornal do Brasil faz hoje a apologia da vida e dá uma demonstração de fé no ser humano. Condena o aborto, que classifica como ato genocida e com seu magnífico estilo manifesta a grandeza de Deus.
Se puder, acesse a página do JB e veja a preciosidade com que aquele escultor da palavra reluz a seus leitores.
Isso me faz lembrar o momento de beleza ingênua e profunda com que, há poucos dias, fui alumbrado pela Minha Neta. Ela ligou-me, bem cedinho, acordou-me e disse: "Vovô, eu hoje vi o sol nascer..."
Sua vozinha delicada também me trouxe um tênue raio de alegria.
Quando a Mauro Santayana, mesmo comentando assuntos graves, dá a seu trabalho um tom de crônica, traz ao leitor instantes de estética, momentos de filosofia, minutos de reflexão.
Sua presença é importante no jornalismo, especialmente pelo fato de que hoje os jornais da grande imprensa não valorizam esse tipo de texto, na falsa suposição de que ao leitor - a pessoa reduzida à condição de consumidor automático do produto jornal - interessam apenas as coisas ruins do mundo.
Não, gente tem de saber o que há de negativo, mas, com certeza, preferiria tomar conhecimento de que haveria alguma mudança, para melhor, em rumo, sistemática e progressivamente organizada. Pena que não seja assim e o negativismo predomine na imprensa.
Com a autoridade do tempo, mestre e amigo das palavras, Mauro trata-as como se fossem inesperados seres vivos que com ele convivem em harmonia e paz.
E de seus textos brotam mensagens sábias e serenas sobre a condição humana, suas quedas, fracassos, vôos e grandiosas expectativas.
Quando puder, também veja o sol nascer...

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