terça-feira, 27 de março de 2007

De como o pobre leva uma vida de segunda mão e o ricaço sorri e festeja sua doce vida

Francenildo dos Santos Costa é o nome de um brasileiro que teve a coragem de denunciar a corrupção e apontou o hoje deputado federal Antônio Palloci ex-ministro da Fazenda, como integrante de um núcleo formado por altos figurões do Governo Lula,que seu reuniam em uma mansão no Lago Sul, em Brasília.

Era a chamada República de Ribeirão Preto, pois seus integrantes eram todos daquela cidade e na mansão se encontravam para festas e negócios escusos, dizia a imprensa há um ano, louvando-se nas denúncias de Francenildo, caseiro do delicioso antro e testemunha privilegiada do que ali se passava.

Resultado da ação de Francenildo: está desmpregado,vive de pequenos serviços e foi abandonado pela mulher que levou consigo o filho do casal, temento represálias. Palloci está deputado federal, tem livro publicado e vive muito bem. O processo contra ele dormita em alguma gaveta do Supremo Tribunal Federal, esperando parecer do Ministério Público. Quando, ninguém sabe.

Essas informações estão nos jornais e já podem ser incorporadas ao repertório de desgraças que compõem o cotidiano anônimo, a vida barata, angustiantezinha, péssima, a existência de segunda mão de milhões de brasileiros.

O honesto pagando o preço de ter integridade; o ricaço desfrutando do convescote do Poder, comendo as tâmaras da doce vida. O honrado atirado à margem, à sarjeta da vida; o mastim das benesses pronto para mostrar os dentes, protegido por um mandato federal. Oremos.

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