terça-feira, 25 de junho de 2013

A luta é do povo: partido político, não



A luta é do povo: partido político, não

A voz das ruas está avisando aos políticos: não dá mais pra segurar; explode, coração. E tão forte é o sentimento de repulsa, de insatisfação, de nojo, que os manifestantes estão expulsando quem se atreva a comparecer aos protestos portando bandeira de partido. Estão certos os manifestantes: não se pode contaminar os protestos com o discurso partidário. A mobilização é de parcela expressiva e vigorosa do povo, de gente que não está filiada a partido.
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E partido, qualquer ele, se utiliza do empuxo popular para buscar mandato. As reivindicações voltam-se para cobrar das, vá lá, autoridades com mandato eletivo, que cumpram com suas obrigações; não se admitem partidos porque estes emulam-se com aquele que esteja no Poder. Assim, a passeata passa a ser confronto entre siglas, e não é o caso.

Não há sentido na presença de partido político na luta de quem os repudia, discorda de suas práticas, lamenta os seus procedimentos. Mesmo que pessoas partidarizadas – e bem intencionadas – queiram participar mantém-se o imperativo: a luta é popular, não é de partido. Partido, não.


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