A luta é do povo: partido político, não
A voz das ruas está avisando
aos políticos: não dá mais pra segurar; explode, coração. E tão forte é o
sentimento de repulsa, de insatisfação, de nojo, que os manifestantes estão expulsando
quem se atreva a comparecer aos protestos portando bandeira de partido. Estão certos
os manifestantes: não se pode contaminar os protestos com o discurso
partidário. A mobilização é de parcela expressiva e vigorosa do povo, de gente
que não está filiada a partido.
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E partido, qualquer ele, se
utiliza do empuxo popular para buscar mandato. As reivindicações voltam-se para
cobrar das, vá lá, autoridades com mandato eletivo, que cumpram com suas
obrigações; não se admitem partidos porque estes emulam-se com aquele que
esteja no Poder. Assim, a passeata passa a ser confronto entre siglas, e não é
o caso.
Não há sentido na presença de
partido político na luta de quem os repudia, discorda de suas práticas, lamenta
os seus procedimentos. Mesmo que pessoas partidarizadas – e bem intencionadas –
queiram participar mantém-se o imperativo: a luta é popular, não é de partido. Partido,
não.
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